A Fototerapia em recém-nascidos é um tipo de tratamento, que funciona através da irradiação eletromagnética da luz. Sendo assim, são usados luzes de LED que podem emitir o tipo de luz necessária para o tratamento.
O recém-nascido que precisa desse tipo de tratamento é porque apresenta icterícia. Essa doença pode apresentar sinais como pele e olhos de coloração amarela. A maioria dos bebês apresenta icterícia, porém não são todos que necessitam do tratamento com fototerapia.
Por isso, é importante que um médico pediatra faça a avaliação para entender se o tratamento é indicado.
Veja o que acontece quando a icterícia não é tratada
O diagnóstico da icterícia acontece nos primeiros dias de vida da criança, geralmente, quando a mãe e o bebê ainda estão no hospital. É preciso fazer o diagnóstico cedo, pois quanto mais precoce ela aparece ( primeiras 24h de vida) mais importante é o tratamento e acompanhamento ainda no hospital.
A avaliação da intensidade da icterícia é avaliada inicialmente pelo exame físico do pediatra que poderá solicitar um exame laboratorial ou por meio de um aparelho que mede sua intensidade na pele.
Quando não há necessidade de fototerapia, a icterícia vai sumindo espontaneamente e o bebê será reavaliado pelo pediatra após a alta hospitalar.
Quando a icterícia é muito intensa e não tratada, ela pode causar danos cerebrais, como o atraso no desenvolvimento e perda auditiva. Então, caso você tenha percebido que o bebê está apresentando alguns dos sinais citados, converse com o médico para poder realizar os exames.
Conheça as principais causas da doença
As causas da doença podem ser diversas, entre as principais estão:
- prematuridade;
- diabetes materna;
- predisposição genética;
- oferta inadequada de leite materno;
- incompatibilidade sanguínea entre mãe e filho.
Seja qual for a causa, o mais importante é fazer o diagnóstico cedo e começar o tratamento quando necessário. A fototerapia é indolor e geralmente, é feita em um ou dois dias.