Quando um bebê se forma, seus ossos que formam a caixa craniana não estão todos juntos e rígidos, como acontece com os adultos. Isso porque aquela cabecinha precisa ser maleável o suficiente para passar pelo canal vaginal e permitir que o cérebro se desenvolva, cresça e continue se acomodando no crânio. No entanto, é justamente por essa falta de rigidez inicial que é necessário tomar cuidado com a cabecinha de um bebê.

A assimetria craniana em bebês é caracterizada por deformidades de formato da sua cabeça. Existem variados tipos de assimetrias cranianas e os mais conhecidos são a braquicefalia, quando há o achatamento da parte posterior da cabeça, alargando-a; o outro é a plagiocefalia, em que apenas um dos lados fica achatado. Já o alongamento excessivo do crânio, muito mais raro hoje em dia, chama-se escafocefalia.

As assimetrias posicionais também são muito frequentes hoje em dia, justamente porque os bebês passaram a ficar muito mais tempo com a região posterior da cabeça apoiada por dormirem de barriga para cima, na posição recomendada. Porém, a medida que o bebê se desenvolve e começa a ficar em outras posições, a maioria destas alterações se ajustam e normaliza. O acompanhamento regular com seu pediatra irá diagnosticar aquelas alterações que necessitam de uma avaliação de especialista.

Para sanar todas as suas dúvidas sobre o quadro, vale conversar com uma pediatra sobre o assunto. As assimetrias cranianas podem parecer um diagnóstico assustador, já que tudo que tem a ver com cabeça assusta um pouco, ainda mais quando se trata de bebês. No entanto, quando diagnosticados e corrigidos precocemente, os casos não trazem maiores complicações para a vida.