A gagueira infantil é um transtorno da comunicação, esse é um tipo de transtorno que começa na infância. Aqui no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Fluência, esse é um transtorno que atinge 5% da população e cerca de 2 milhões de pessoas convivem com a gagueira a vida inteira.

Perceber os primeiros sinais na infância é muito importante, pois existe tratamento e quanto mais cedo começar, melhor será. Veja a seguir, quais são os principais sintomas e caso perceba que seu filho (a) possui algum, procure um médico.

Quais são os principais sintomas da gagueira infantil

Antes de falarmos sobre os sintomas, é importante ressaltar sobre quando a criança começa a falar. Muitos pais ficam preocupados quando a criança demora a se desenvolver nessa parte e é comum que algumas comparações sejam feitas, do tipo: fulano começou a falar com 1 ano e etc e tal.

Lembre-se que cada criança tem o seu tempo e através dos sintomas, você vai perceber que a gagueira não tem relação com a demora em começar a falar, veja:

  • Dificuldade para iniciar uma palavra;
  • Tensão excessiva para conseguir produzir uma palavra;
  • Tensões faciais;
  • Tremores de lábios;
  • Repetição de sons e sílabas;
  • A criança pode fazer pausas longas entre uma sílaba e outra.

Existem fatores de risco?

Quando se trata de gagueira na infância, o principal fator é a genética. Então, quando há histórico familiar, existem chances da criança também desenvolver. Além disso, também existe uma prevalência maior da gagueira afetar mais os meninos do que as meninas.

Também existe a possibilidade da influência externa contribuir para esse transtorno. Quando existe a vulnerabilidade familiar e diversos estudos já foram feitos para avaliar como o consumo de álcool e drogas durante a gestação também pode afetar nesta dificuldade.

Saiba o que fazer quando perceber os sintomas

Caso você perceba um desses sintomas no seu filho/filha, não é preciso entrar em desespero. A gagueira infantil possui tratamento e o acompanhamento adequado é com um fonoaudiólogo quando necessário.

Vale lembrar que o tratamento é individual, ou seja, cada criança pode ter uma dinâmica diferente. O importante é não negligenciar os sinais e buscar ajuda o mais cedo para que a criança não tenha dificuldade nos próximos anos.